26 milhões de crianças no Brasil estão expostas a múltiplos choques climáticos e ambientais
O Índice de Risco Climático das Crianças, do UNICEF, lançado recentemente – a primeira análise abrangente do risco climático e ambiental da perspectiva de uma criança – mostra que 1 bilhão de crianças vivem em países de risco extremamente alto, onde estão expostas aos perigos, choques e estressores mais graves. O impacto sobre essas crianças, suas famílias e seus futuros – e, portanto, suas sociedades – é enorme. Não só os perigos climáticos e ambientais afetam o acesso das crianças aos principais serviços essenciais, mas também a falta de acesso das crianças em si reduz sua resiliência e capacidade adaptativa, aumentando ainda mais sua vulnerabilidade aos perigos climáticos e ambientais. Portanto, um ciclo vicioso é criado, empurrando as crianças mais vulneráveis ainda mais fundo na pobreza e ao mesmo tempo aumentando seu risco de experienciar os efeitos da mudança climática mais perigosos e que mais colocam suas vidas em risco.
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É hora de colocar nossas crianças no centro da ação climática. Para isso, o desenvolvimento e implementação de ações e planos devem ser feitos com o envolvimento e a participação dos mais jovens – garantindo que suas vozes sejam ouvidas e suas necessidades sejam refletidas nas decisões.
Além disso, há todo um universo de possibilidades de engajamento do setor privado e da sociedade em favor de modelos de produção sustentáveis e do consumo consciente, por meio de campanhas e parcerias que ofereçam uma nova visão de modelos sociais e econômicos, e que centrem crianças e adolescentes e seu futuro inevitavelmente impactado pelo contexto ambiental e climático que está sendo construído agora.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos.
Designer:
Claudia Gil