60,2% dos estudantes se sentem inseguros no espaço escolar por causa de sua orientação sexual.
Consideramos que o ambiente escolar constitui um dos primeiros espaços de sociabilidade com agentes externos ao círculo familiar. Por conta disso, este ambiente deve ser acolhedor à diversidade humana de maneira geral. Com relação à população LGBTQIA+, uma série de indícios demonstram a dificuldade desta comunidade em permanecer nestes ambientes e terminar sua formação básica. Sendo assim, chama-se atenção para a insegurança desta população por entendermos que este dado impacta o acesso à cidadania plena, à educação, à cultura e consequentemente à geração de renda.
Conhecer este dado possibilita que as pessoas fiquem mais atentas a situações que possam colocar em risco a saúde física, emocional e psicológica de pessoas LGBTQIA+. O acolhimento a esta comunidade, bem como o estímulo a requerir das gestões das instituições de ensino mudança de posturas e a criação de canais de denúncia e diálogo sobre diversidade sexual.
O Museu da Diversidade Sexual foi criado em 2012 e está vinculado a Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Está localizado na estação República do metrô e cumpre uma agenda fundamental no compromisso de discutir Direitos Humanos e questões LGBTQIA+ na América Latina. Sua missão é “preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBT brasileira por meio da pesquisa, salvaguarda e comunicação de referências materiais e imateriais, com vistas à valorização e visibilidade da diversidade sexual, contribuindo para a educação e promoção da cidadania plena e de uma cultura em direitos humanos”.
Designer:
Fernanda Krauss
Claudia Gil
