Cinzas da Floresta

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Mais de 150 artistas de 11 estados do Brasil receberam a floresta em pó para fazer obras de arte pela floresta em pé. O resultado é uma das maiores produções artísticas sobre esse tema já feitas até hoje, uma grande denúncia coletiva das queimadas no Brasil.

 

Alexandre Puga, André Firmiano, André Mogle, Barbara Goy, Benson Chin, Berg, Cards, Caroline Simó, Consp, Crazy Sales, Douglas Small, Gil Leros, Leandro, Lobot, MiMae, Obrene, Quinho, Victor Macaulin

 

“Cinzas”, por Alexandre Puga @alexandrepuga

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Incansável pesquisador de técnicas de pinturas, costura e bordado, Alexandre Puga é hoje um dos grandes ativistas na cena do Graffiti Paulistano, formou-se em artes Plásticas em 2008 e em 2012 cursou o 24o curso de História da arte na FAAP - Fundação Armando Alves Penteado. Talento da nova geração de artistas contemporâneos, Puga começou a desenhar aos 4 anos de idade e iniciou o seu contato com a arte de rua na década de 90, ano que fez seus primeiros riscos com spray na rua do bairro com os amigos de escola. Seus personagens de tintas coloridas, gritam algo que ainda não foi dito, algo que precisa ser interpretado, a originalidade no estilo e ousadia na técnica faz com que os trabalhos de Puga sejam inconfundíveis.

“Rendido”, por André Firmiano @andre_firmiano

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Artista visual, grafiteiro e arte-educador graduado em artes visuais e que trabalha com as linguagens desenho, pintura, escultura e instalação. Aborda o conceito de identidade a partir do ponto de vista afrodescendente. Nascido em 1984, iniciou carreira artística em 1998, já participou de mais de 10 exposições coletivas.

“Chamas do governo”, por André Mogle @andremogle

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Sobre o artista: Pedaços da natureza inseridos no meio urbano, os graffitis de André Mogle (@andremogle) espalhados pelo Brasil e partes do mundo, trazem essa sensação. André Bracale Araújo nascido em SP no ano de 1985, iniciou sua trajetória na arte em 1998 através do graffiti, desde então a necessidade de aprimoramento despertou uma busca por suas raízes. Na natureza encontrou fortes conexões com seu trabalho e com o mundo a sua volta.

A estética contemporânea e ambiental marca o estilo do artista. As relações humanas, a inquietação quanto o descaso com o meio ambiente e social, são temas que impulsionam sua inserção em projetos que buscam a conscientização.

“Ajuda”, por Barbara Goy @barbaragoy

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Artista plástica há 20 anos. Autodidata e graduada em publicidade e propaganda, especializou-se em arte urbana.

A artista participou de grandes eventos, como a Virada Cultural de 2009, onde organizou a intervenção nos tapumes do Teatro Municipal de São Paulo. Foi responsável pelo projeto “4km”, que foi reconhecido como maior graffiti da América Latina. Esse título foi “perdido” em 2015 para mais um projeto que ela ajudou a organizar: o impressionante corredor da 23 de maio, que passou então a ser a maior obra a céu aberto das Américas. Participou também da ação no Túnel Noite Ilustrada e do painel no Centro de Cidadania das Mulheres, da Secretaria da Mulher de São Paulo.

“Silêncio”, por Benson Chin @benson.chin

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Benson Chin faz parte como quadrinista do grupo de artes gráficas O Miolo Frito, atua como ilustrador no estúdio Casa Locomotiva e é o responsável pela identidade visual da Loja Monstra. Seu trabalho envolve também muralismo e serigrafia.

"Mata Atlântica", por Berg @_b.erg

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Explora os desenhos desde sua infância, mas descobriu nos muros a forma de se expressar, onde aprendeu a pintar e principalmente vivenciar a cidade ao todo, como referência. Sua pintura tem como foco representar a natureza em diferentes cenários, transitando entre muros e telas. Sua pesquisa atual é baseada na fauna e na flora brasileira, dentro de seus diversos biomas. Os animais são representados como divindades, como seres superiores.

“Desconstrução em cinzas”, por Vinicius Bansi Nassiff / Cards @cardstattoo

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Começou sua carreira na arte com o graffiti em 2011 com personagens e letras, se especializou em tatuagem em 2016 ficando “fora” da rua por um período de 6 anos. Agora

retomando a sua essência a arte de rua com força total.

 

“Jequitibá em cinzas”, por Caroline Higueras Simó @carolsimo.art

Esponjado com cinzas e nanquim com caneta técnica sobre Canson 300g/m2

Caroline Simó é uma artista visual que apresenta como característica marcante a produção de desenhos feitos com nanquim sobre papel e tela de detalhes da flora. Cada elemento criado, representa a sua percepção pelas fases que a flora passa com o transcorrer dos meses. Os ciclos da natureza são interpretados pela artista e assim traduzidos em linhas e formas que transmitem elementos característicos de uma única espécie ou mesmo a combinação de diferentes espécies em uma única árvore.

“Purificação nas águas”, por Thiago Consp @consp

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Thiago Consp é paulistano. Grafiteiro desde 1999 e ilustrador formado em design gráfico. Em 2011 adotou como tema de seu trabalho a cultura afro, abordando-a em diversas mídias em suas características tribais e contemporâneas, usando suas pinturas como ferramenta de questionamento político/racial.

“velório”, por João Paulo de Sales Rosa @crvzysvles

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Papel montval 400g

João Sales, 30 anos, atua como tatuador na cidade de São Paulo.

Tatua há 10 anos, aprendeu seu ofício em Ribeirão Pires, passando por São Caetano e São Paulo. Além dos cursos de desenho, sua formação profissional foram as pessoas mais velhas e de boa vontade que foi encontrando no seu caminho. Paralelo ao seu trabalho de tatuagem, sustenta uma segunda vida onde faz experimentações dentro da pintura, produzindo pinturas em tela/papel/madeira tentando focar em um ângulo mais conceitual, sem apego ao mercado.

Obras “Sentir”, por Douglas Terra / SMALL @smallfpl

Tinta com cinzas de florestas queimadas, lápis 6B e tinta acrílica branca sobre Canson 300g/m2

O nome Small nasceu na cidade de Santo André, é escritor de graffiti desde 1999.

Influenciado pela cultura hip hop e pelos jovens do bairro em que vivia, no ABC Paulista, começou a colorir suas ideias nos muros da cidade, e, com o passar do tempo, foi desenvolvendo o estilo wildstyle, letras com cores vibrantes e selvagens com sua própria marca Small é um artista versátil, também cria grandes murais figurativos com expressões e características próprias, gosta muito de explorar a natureza, misturando o estilo mais orgânico com figurativo. É graduado em Design Gráfico pela Universidade Universidade Paulista (UNIP), ministra Oficinas de graffiti para menores infratores em projetos socioeducativos há 8 anos. Participou de mostras e eventos de Arte Urbana pelo Brasil e pela Europa.

 

“Roani “, por Gil Leros @gil_leros

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Gil Leros, nascido no Pará, em 1985, sempre teve o desenho e a pintura como suas principais ferramentas de comunicação. No fim dos anos 90, Gil Leros teve contato com a cultura Hip Hop, através de atividades voltadas à arte de rua. Estudou Arquitetura e Urbanismo, o que agregou uma nova visão de Urbanismo e o reconhecimento de seus trabalhos como intervenções urbanas. Gil Leros nunca deixou o hábito de espalhar seus graffitis pelas ruas, sempre envolvendo sua identidade plástica a outras vertentes como arquitetura, música, fotografia e movimentos culturais.

 

“Do pó à vida", por Leandro Oliveira da Canhota @leandrotattoo

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Leandro Oliveira da Canhota iniciou na arte através do graffiti e tatua desde os anos 2000. Já participou de diversas exposições de graffiti e de tatuagem

 

“Átomos/Sementes de um novo mundo 2”, por Luís Alexandre Lobot @lobotex

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Artista urbano de São Paulo começa sua trajetória no graffiti, tendo na Street Art e nas ruas de uma grande metrópole seu campo de experimentações/contradições/aproximações/afetos. Logo descobre no retiro do Estúdio a potência da ideia abstrata/figurativa, e da busca pelo impensado. Faz parte do time de uma das principais galerias de street art de São Paulo a A7MA galeria. Com o interesse na linguagem da comunicação percebe o ruído da cidade e suas dissonâncias e harmonias, e com isso, tudo serve de inspiração e recursos para suas pinturas/desenhos.

"As histórias que não foram contadas", por Michelle Mariano Mendonça / Mi Maie @mi_maie

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Mãe solo, professora, estudante, grafiteira, muralista e artista brasileira de múltiplas facetas, que utiliza aspectos da cultura de seu país, para construir obras com cores harmônicas e traços fluidos. Busca apresentar versatilidade de técnicas e formas de expressão, construindo uma forma não linear de desenvolvimento de design. Atua como pesquisadora, desenhista, pintora, ilustradora e artista de rua, trazendo nessas diversas línguas a ideia de "arte que liberta". Na área acadêmica, pesquisa as questões de gênero e educação e atualmente além do doutorado, participa de um projeto ecofeminista que atua com pessoas que menstruam, numa perspectiva de redução do lixo menstrual através de tecnologias ecológicas.

“Natureza morta por O CARNIÇU”, por Jefferson de Oliveira Brene @obrene_je

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Começou na pichação com 14 anos e somente com 27 anos, no ano de 2017 através de um amigo passou a ajudar ele a fazer alguns trabalhos artísticos comerciais e não autorais. A partir daí, vem desenvolvendo pinturas autorais no seu ateliê e atualmente trabalha com grafite e tatuagem.

“Ódio Contra a Máquina na Floresta 2”, por Quinho QNH @quinhoqnh

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Artivista brasileiro, nascido na zona leste de SP, desenhista autodidata, formou-se em publicidade, mas encontrou autonomia nas artes visuais, dominando técnicas de desenho, pintura, ilustração, graffiti e tatuagem. Retrata em seus trabalhos experiências cotidianas partindo de análises e críticas sociais de convivência e consumo. Reside em Ilhéus / Bahia. Nascido em 1985, iniciou seus trabalhos artísticos em 1997.

#1 "Quanto vale a vida?" Victor Macualin @workshero

Tinta com cinzas de florestas queimadas sobre Canson 300g/m2

Hero, campo-grandense, artista visual e angoleiro, iniciou em 2014 trabalhos nas ruas de Campo Grande (MS), tendo como principal referência e influência o movimento do graffiti.

Os trabalhos iniciais de @workshero foram desenvolvidos a partir das letras (HERO) junto com representações figurativas de cenários, personagens e animais, utilizando de pincéis, rolos, borrifador de compressão com tintas acrílicas/látex e corantes, junto ao spray. A partir de 2019 surgem os primeiros trabalhos em papelão com pigmentos vegetais e minerais e nas paredes da capital com terra, argila, carvão e cinzas, associados as tintas acrílicas e sintéticas como uma nova poética urbana onde se busca valorizar a estéticas dos estilos de letras de Graffiti, sendo o Wild Style e 3D como base de estudos.

 

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